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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foto e biografia:
https://www.asesbp.com.br/saudades/saud04.htm

 

 

RENÉ ZMEKHOL

( Brasil – São Paulo )

 

Nasceu em 24 de Agosto de 1924, em São Paulo, SP.

Foi sócio pioneiro e vice-presidente da ASES (1994/1996). Graduado em Contabilidade pela Fundação Álvares Penteado e em Ciências Ecônomicas pela Faculdade de Ciências Econômicas de São Paulo, com diversos cursos de extensão no Brasil e no exterior. Foi também presidente do Rotary Club Estância de Bragança Paulista.

Falecido em 06.02.1996.

 

 

REVELAÇÃO

O amor, querida, é um pássaro encantado
Que sobrevoa as zonas pantanosas,
Dando à paisagem concepções graciosas
Onde antes era um charco desolado.

O amor, também, é qual buquê de rosas
Que perfuma, dá vida e faz lembrado
Todo o ambiente em que esteja emoldurado
E ameniza as visões mais dolorosas.

O amor que nos uniu foi para mim
A descoberta da alegria pura,
Revelação divina da ternura,

Somente após te amar, querida, eu vim
A compreender, de um modo mais profundo,
O que, afinal, eu vim fazer no mundo!

 

CADERNO DE POESIA - 2.  Santo André, SP: Clube de Poesia de S. André, 1954.   90 p.     15,5 X 22,5 cm.         Ex. bibl. Antonio Miranda.  

       Eternidade

Assim como te vi, na vez primeira,
Hoje te encontro meiga e carinhosa
E sinto, entre nós dois, o mesmo afeto.

Tens sido uma excelente companheira
E hoje vivemos vida esplendorosa,
Vivemos, hoje, sob o mesmo teto.

É uma rara ventura a que fruímos
Do desafio ao tempo pelo amor.

E o lar feliz, que juntos construímos,
É u "bibelot" de prata encantador...


Melancolia

Onde estás?  Longe de mim, longe, longe...
Mas tenho as tuas mãos presas à minhas
E os teus lábios colados ao meu rosto.
Estranho gosto...

Aonde vais?  Mas, sigo, acompanhando
Os teus passos, no rumo indeclinado
E os teus voos de angústia irreprimida.
Estranha vida...

Quem és?  Não me disseste nada, ainda,
Com teu próprio carinho e o mesmo ardor.
E eu penso eternizar-me à tua volta,
Estranho amor...

Quem sou?  Um pobre pecador apenas
Que o Onipotente pôs no teu caminho
E arremessou, um dia, aos braços teus.
Estranho Deus!...

       Resignação

Chegamos — e eu lastimo! — a esse final
Que nenhum de nós dois evitaria;
E eu só tenho a dizer que, todavia,
Não me revolto não!  Foi natural...

Bem frágil era o amor que nos unia
Na estranha condição de ser carnal
Que, se a nenhum de nós fazia mal,
Outros entes ao pranto atiraria.

Melhor assim! O impulso que contive
E a loucura de amor que reprimiste
Redimiram, talvez, nosso pecado.

Ao abraçar-te, muitas vezes tive
A ideia exata deste dia triste
Em que, sem um adeus, tudo é passado!

 

*

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Página publicada em novembro de 2022

 

 


 


 

 

 
 
 
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